Os aumentos nas tarifas de energia
aprovados na terça-feira (3) pela Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) não mudaram a expectativa do Ministério de Minas e Energia (MME)
da média de reajuste das contas de luz não superar 40% este ano. A
informação é do ministro Eduardo Braga, que participou nesta
quarta-feira (4) da cerimônia de posse de Vital do Rêgo Filho no
Tribunal de Contas da União.
“Na
realidade, o que está acontecendo é que houve alguns reajustes que
aconteceram ordinários, anteriores ao processo de renegociação do
financiamento” de R$ 17,8 bilhões entre as distribuidoras de energia e
os bancos, em 2013, disse Braga.
Ele acrescentou que, para os
próximos 12 meses, o impacto dos reajustes será o já divulgado. “Teremos
de esperar as compensações desses números nos próximos reajustes para
ter o reajuste médio. Continuamos dizendo que, pelos estudos do MME, os
reajustes médios serão inferiores a esse número [40%].” Entre os
reajustes anunciados pela Aneel, o da CPFL Jaguari foi o mais alto, com
efeito médio de 45,4%. Para consumidores de alta tensão, o efeito médio
será 48,85%.
Segundo o diretor da agência, Romeu Rufino, esse
aumento não indica uma tendência. Ele disse que se trata de uma situação
específica de uma distribuidora que vinha cobrando valores mais baixos.
Sobre
a saída da presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, da empresa
o ministro evitou fazer qualquer comentário. Graça e cinco diretores
da empresa renunciaram hoje (4). O Conselho de Administração da
companhia reúne-se na próxima sexta-feira para escolher os novos
diretores.
Fonte: Agência Brasil
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